Os Campos Eletromagnéticos (EMFs, na sigla em inglês) são ondas invisíveis de energia que emanam de aparelhos eletrônicos, redes Wi-Fi e antenas de telefonia celular, entre outros dispositivos. Embora sejam amplamente utilizados no mundo moderno, a exposição excessiva aos EMFs pode ter efeitos nocivos à saúde, incluindo o aumento do estresse, da insônia, do cortisol e da inflamação. Neste artigo, vamos explorar como a exposição aos EMFs pode afetar negativamente o nosso bem-estar e quais medidas podemos tomar para nos proteger. Se você tem sentido os efeitos negativos dos EMFs em sua vida, continue lendo para descobrir como se proteger.
“Exposição excessiva aos EMFs são nocivos à saúde”
Os campos eletromagnéticos (EMFs) são campos invisíveis de força elétrica e magnética que cercam qualquer objeto elétrico ou magnético em movimento.
Alguns desses campos são gerados naturalmente, como o campo magnético da Terra ou do Sol, que não afetam nossa saúde. No entanto, outros campos são gerados por dispositivos artificiais, como torres de telefonia celular, telefones celulares, fornos de micro-ondas, aparelhos de cozinha e até mesmo fiação elétrica em nossas casas.
A exposição a esses campos pode causar problemas de saúde, dependendo da quantidade e força dos campos aos quais estamos expostos. Isso ocorre porque o corpo humano tem seu próprio campo elétrico e alguns campos de dispositivos artificiais, incluindo a fiação elétrica em nossas casas, podem interferir em nosso próprio campo magnético, levando a problemas de saúde.
Esses problemas podem incluir dificuldade para dormir, níveis elevados de cortisol, inflamação potencialmente mais alta, névoa cerebral e até depressão e ansiedade.
Felizmente, há medidas que podemos tomar para reduzir nossa exposição a esses campos eletromagnéticos e minimizar o impacto em nossa saúde. E uma pequena história pode ilustrar o quanto isso pode nos afetar. Vamos explorar mais sobre isso!
A interferência dos campos eletromagnéticos (EMFs) no campo elétrico do corpo humano ocorre porque dispositivos artificiais como torres de celular emitem campos eletromagnéticos que se sobrepõem ao campo elétrico do nosso corpo.
O campo elétrico do corpo humano é gerado pelos nervos, que transmitem sinais elétricos, pelos músculos e pelo sistema endócrino, que produz hormônios. Quando o campo elétrico de uma torre de celular se sobrepõe ao nosso campo elétrico, pode interferir nos impulsos elétricos em nosso corpo.
Por exemplo, os fios elétricos nas paredes de uma casa criam campos elétricos, mas essa corrente elétrica é chamada de Corrente Alternada (AC), pois flui para frente e para trás 60 vezes por segundo.
No entanto, o campo elétrico gerado por dispositivos artificiais como torres de celular emite frequências elétricas diferentes da frequência natural do nosso corpo, o que pode causar problemas de saúde.
Nosso corpo possui um sistema elétrico que flui em nossos nervos, cérebro, coração e músculos de maneira precisa e variando em velocidade em diferentes partes do corpo. No entanto, quando o campo elétrico dos fios elétricos se sobrepõe ao nosso campo elétrico, pode influenciar os impulsos elétricos em nosso sistema nervoso e fazer com que ele corra na mesma velocidade dos fios elétricos.
A exposição crônica a EMFs pode ter efeitos negativos em nosso sistema nervoso, especialmente na atividade elétrica do cérebro. Esses efeitos incluem problemas de sono, níveis mais altos de cortisol, inflamação e até mesmo depressão e ansiedade.
O Sistema Nervoso Autônomo controla funções corporais que não podemos controlar diretamente, como digestão, respiração e sono, e é composto pelo Sistema Nervoso Simpático (Luta ou fuga, acordado, ação) e pelo Sistema Nervoso Parassimpático (relaxamento, sono, digestão, calma), ambos funcionando com impulsos elétricos precisos.
Além disso, a exposição crônica aos EMFs tem sido associada ao aumento dos marcadores inflamatórios no corpo, o que pode levar à inflamação crônica. Isso pode aumentar a produção de cortisol, o “hormônio do estresse”, que, em excesso, pode levar à insônia, ganho de peso, deterioração muscular, ansiedade e depressão.
Adicionalmente, estudos indicam que os EMFs podem prejudicar a produção de melatonina, um hormônio responsável por regular o sono e proteger o corpo contra o estresse oxidativo (4). Esses campos eletromagnéticos também interferem nos ritmos circadianos naturais do corpo, que são influenciados pela luz e pelo tempo diurno, e que nos dizem quando acordar e quando relaxar para dormir (5).
Para evitar a exposição aos EMFs durante o sono, é recomendado verificar os níveis de EMF no quarto e tomar medidas para reduzir a exposição, como desligar os disjuntores que fornecem eletricidade para o quarto, claro que este procedimento dificilmente é realizado pelas pessoas. Mas é altamente recomendado reduzir estas exposições o máximo possível.
A verificação pode ser realizada por meio de um voltímetro, que mede a tensão elétrica que está fluindo. É importante lembrar que a exposição crônica aos EMFs pode ter efeitos negativos na saúde a longo prazo, incluindo distúrbios do sono, estresse, ansiedade e depressão.
Neste experimento no quarto, ele mediu em .03. Sem EMFs, o valor deveria ser de 015,03, então 0,03 estava bem próximo, mas note a diferença em relação ao valor anterior.
Antes, quando ele não estava perto da parede, a medição foi de 1,45 e perto da parede foi de 18,4. Agora era apenas 0,03.
Naquela noite, antes de dormir, foi desligado o disjuntor para o quarto e, você sabe o que aconteceu? Dormi profundamente.
Foi incrível !
Depois deste experimento, meu sono é profundo todas as noites, melhorou de 45 minutos a 1 hora. Isso é fantástico, especialmente para o sono profundo, que é quando a maior parte do nosso reparo celular ocorre.
Mas vamos olhar para o que está acontecendo aqui. O corpo tem um conjunto muito pequeno e muito preciso de impulsos elétricos que correm em velocidades variadas para manter o corpo funcionando como deveria.
Com os EMFs dos fios elétricos no meu quarto, a atividade elétrica aumentou em mais de 1000 vezes – não a atividade elétrica do meu corpo, mas a atividade elétrica dos fios que alternam para frente e para trás a cada 60 segundos em uma velocidade diferente dos impulsos elétricos no meu sistema nervoso.
Sete maneiras de reduzir os níveis de EMF e criar um ambiente de baixo EMF para melhorar o sono e o bem-estar:
1 Desligue os roteadores Wi-Fi e retire o telefone do quarto antes de dormir.
2 Desligue o disjuntor elétrico do seu quarto antes de dormir e, se possível, configure um desligamento automático.
3 Use fios Ethernet em vez de Wi-Fi sempre que possível.
4 Use um fone de ouvido com fio
5 Mantenha uma distância segura de dispositivos eletrônicos, como laptops, tablets e telefones celulares.
6 Use filtros de linha ou protetores de surtos para reduzir a quantidade de EMFs que entram em sua casa através da fiação elétrica.
7 Considere o uso de tintas e tecidos de blindagem de EMF para reduzir a exposição aos EMFs.
Cada uma dessas ações pode ajudar a diminuir a exposição aos EMFs, melhorando potencialmente o sono e reduzindo a inflamação e os níveis de cortisol. Lembre-se de que mesmo pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença na sua saúde a longo prazo.
Essas são medidas eficazes para reduzir a exposição aos EMFs e melhorar a qualidade do sono. O uso de materiais de bloqueio de EMF, como cortinas e coberturas de cama, pode ajudar a reduzir a exposição durante o sono. Manter uma distância segura de dispositivos que emitem EMFs, como telefones celulares e roteadores Wi-Fi, também é importante.
Além disso, o uso de fones de ouvido com fio e a limitação do tempo de tela podem ajudar a reduzir a exposição à luz azul. A substituição de luzes LED por lâmpadas incandescentes também pode ajudar a criar um ambiente mais relaxante e acolhedor. O uso de conexões com fio para dispositivos também é uma ótima maneira de reduzir a radiação Wi-Fi.
Cuidar da insônia e do estresse é fundamental para a saúde corporal, pois esses problemas afetam negativamente o funcionamento do corpo e podem levar a uma série de problemas de saúde. A falta de sono adequado pode afetar negativamente a função cognitiva, incluindo a memória, concentração e tomada de decisão. Além disso, a insônia crônica tem sido associada a um risco aumentado de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e depressão.
O estresse crônico também pode afetar negativamente a saúde corporal de diversas maneiras. Quando uma pessoa está estressada, o corpo libera hormônios como o cortisol, que pode afetar o sistema imunológico, aumentar a pressão arterial e o açúcar no sangue, causar inflamação crônica e aumentar o risco de desenvolver doenças crônicas, incluindo doenças cardíacas, diabetes e câncer.
Assim, cuidar da insônia e do estresse pode ajudar a melhorar a saúde corporal geral e reduzir o risco de desenvolver doenças crônicas. Medidas como manter uma rotina de sono saudável, praticar técnicas de relaxamento e gerenciamento de estresse, fazer exercícios físicos regularmente e manter uma dieta saudável podem ser úteis para melhorar a qualidade do sono e reduzir o estresse crônico.
Referências utilizadas:
- Johansson, O. (2009). Perturbação do sistema imunológico por campos eletromagnéticos – Uma causa potencial para danos celulares e redução do reparo tecidual que pode levar a doenças e comprometimento. Fisiopatologia, 16(2-3), 157-177.
- Pall, M. L. (2016). Efeitos neuropsiquiátricos generalizados dos campos eletromagnéticos de frequência de micro-ondas (EMFs), incluindo depressão. Jornal de Neuroanatomia Química, 75 (Pt B), 43-51.
- Halgamuge, M. N. (2017). Interrupção do nível de melatonina pineal em seres humanos devido a campos eletromagnéticos e limites ICNIRP. Dosimetria contra radiações, 172(4), 541-543.
